domingo, 30 de dezembro de 2012


Final de ano, final de um ciclo.

Ano difícil!!
 

Muitas coisas acontecendo, decisões a tomar, caminhos a escolher. Nem sempre as coisas que aconteceram foram boas... nem sempre as decisões tomadas foram as melhores... nem sempre os caminhos percorridos foram fáceis...

Quando se faz escolhas, não se sabe ao certo qual será o desfecho, temos sempre que esperar pelo melhor!

O que faz das escolhas boas escolhas são os critérios que adotamos. Os princípios que seguimos. O sentimento que está dentro de nós!

O desfecho não está no nosso controle. Muitos fatores interferem. Mesmo que tenhamos a sensação de que estamos no controle, a verdade é que só controlamos as nossas escolhas – e COMO as fazemos.

Espero um ano de 2013 bem melhor!! Para isso, vou fazer melhores escolhas! Seguindo diferentes critérios, mas os mesmos princípios! Seguindo diferentes sentimentos, mas com o mesmo coração!

Vamos continuar fazendo nossas escolhas e, ao final, ter a certeza de que a parte que nos cabia nós fizemos!!

 

Um ótimo 2013 a todas!!!

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Steve Jobs é louco

Assim ele era conhecido. Desde seu início quando só tinha uma ideia na cabeça.

Essa ideia cresceu. Virou empresa, presidiu-a e foi demitida. Foi readmitida! Continuou a crescer e multiplicar-se. O mercado, em outra direção, apontava-a como “louca”, mas ela persistia. Todos inverteram a direção e seguiram esse louco e sua ideia.
E as pessoas cada vez mais adoravam esse louco. E, passaram a segui-lo também, literalmente! Na era das redes sociais, Steve Jobs era o mais acompanhado! Ele e sua ideia!
E a ideia era tão forte, tão consistente, que todas as críticas a melhoravam, ou não.
Como todos os grandes homens, Steve tinha uma ideia! Todos temos ideias, são elas que nos movimentam. São elas que nos dão forma. A forma que molda nosso caminho nesta vida.
Mas por que, dentre tanta gente no mundo com ideias, apenas algumas se tornam um Steve Jobs, um Santos Dumont, uma Amelia Earhart, um Cassius Clay, um Martin Luther King ou um Gandhi?
Ideias são desperdiçadas e a nossa energia vai para outras coisas, algumas vezes para a crítica ou a lamentação. Todos nós achamos que somos mal aproveitados neste mundo, ou incompreendidos ou tantas outras coisas. Isso nos torna iguais e é natural que seja assim. Assim caminha a humanidade!
Alguns conseguem a grande virada de construir a sua ideia. E nenhum deles queria mudar o mundo. Ninguém começa a sério esse caminho achando que vai mudar o mundo, são muito humildes para tanto. A ideia é que é grande e transformadora, e é isso que muda o mundo. Raramente o autor percebe o poder de transformação de sua ideia, ao contrário, o mundo percebe esse poder e a segue!
O que será que estamos fazendo com nossas ideias? Nada de mal em não sermos um Steve Jobs e mudarmos o mundo, mas por que não mudarmos o nosso entorno, pelo menos um pouquinho ;)



quinta-feira, 15 de setembro de 2011

As amarras

Muitas vezes estamos presos a amarras que já nem nos lembramos como surgiram.
Alguém já viu a cena abaixo? É real. Muitas das vezes as amarras que nos aprisionam são amarras dentro de nós mesmos. Acostumados a viver apegados, nos mantemos assim mesmo perante a possibilidade de ser livres.

Normalmente justificamos a nossa condição pelo que o meio nos impõe. Verdade, o meio nos coloca muitas amarras! Mas, o recuo perante a oportunidade de sermos livres está somente dentro de nós. É como se na imagem o cavalo justificasse continuar no mesmo lugar por causa da CADEIRA. Temos a tendência ao conforto. A zona de conforto, tão falada pelos psicólogos é Extremamente Confortável! E ali ficamos muitas das vezes. E isso é natural. Precisamos das nossas certezas, das nossas rotinas, do nosso “porto seguro”. Mas não podemos usar tudo isso, como justificativa para ficarmos no mesmo lugar. Aqui e agora é bom, mas quem disse que o ali e daqui a pouco também não é?
Temos que nos dar a liberdade de achar novos equilíbrios, novas zonas de conforto, alcançar um degrau mais acima nesta escada da vida.
Vamos criar uma paixão pela nossa própria vida, pelo mundo em que nos inserimos. Não vamos torna-lo menor, vamos expandi-lo, agregar pessoas, fatos, conhecimentos. Vamos aproveitar nossa liberdade ao máximo para evoluirmos como pessoas.
Reinventar-nos a cada dia. E, se não gostarmos do que nos tornamos, somos livres para mudar de novo. Vamos esquecer a cadeira por um tempo, vamos ser responsáveis pela nossa mudança interna e levar o nosso mundo a um novo degrau. Com certeza não vai agradar a todos, mas o importante é que tem que agradar a você. Depois disso, tudo fica mais fácil.
Como diria Lulu Santos, o tempo voa, vamos ter habilidade para dizer mais sim do que não e vamos nos permitir!!

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Quem disse que peixes não voam?


O maravilhoso filme “Taare Zameen Par” nos mostra o amor por outro ângulo.

Neste nosso mundo globalizado e competitivo, aprendemos a ver os outros pelo filtro da eficiência e conformidade aos padrões. Tudo que saia disso é “estranho”. Como se formaram esses padrões, é outra questão, o fato é que eles estão aí.
E o nosso amor condiciona-se a eles.
Alguém aí já se perguntou por que o nosso universo é tão colorido? Não?! Essa é uma pergunta que todos nós deveríamos fazer. Escolhendo as cores com amor, alguém o decorou com elas. E, com um resultado tão lindo, é provável que quem o criou seja um artista!
O mundo é o que enxergamos através de nossas lentes. Então temos que tê-las o mais limpas e livres possível.
“Liberte a sua mente, abra suas asas e deixe as cores se espalharem. Vamos gerar novos sonhos!” essa é a mensagem do filme.
Mudando nossas lentes, mudamos o mundo para nós, e isso já é um começo. Com um mundo diferente, o amor fica diferente, sem as amarras a que estamos acostumados, sem as imposições e sem os nós. Sem o filtro do desamor.
Afinal, amor é amor. Se colocarmos condições, acaba se tornando outro sentimento.
Vamos deixar o amor entrar. O nosso mundo será mais colorido, e feliz!!                    
Afinal, como se fossemos estrelas na Terra, todos somos especiais!! Alguém duvida?

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Mulher, anjo e demônio

“Um homem só encontrou a mulher ideal quando olhar no seu rosto e vir um anjo e, tendo-a nos braços, ter as tentações que só os demônios provocam”.
Essa frase de Pablo Picasso, um amante das mulheres, contém a essência do universo feminino/masculino.
O anjo feminino capaz de despertar os sentimentos de ternura, amizade, companheirismo, dedicação. O lado anjo feminino tem esse poder sobre os homens. Mulher anjo que dá o seu melhor, sua alma feminina, seu poder de transformar coisas e seres. Sua aura positiva. Sua energia terna se espalha no universo por caminhos que, sem explicação, acalentam e tem o poder de tornar esse universo melhor!
O demônio feminino, por outro lado, capaz de despertar os sentimentos mais voluptuosos e animais. Também vem da alma, mas, como seres divididos que somos, temos a capacidade de ter dentro de nós essa contradição sem deixarmos de ser nós mesmos. A mulher é mais capaz de conviver com esse sentimento dividido sabendo que faz parte de seu ser, que o enriquece e o transforma.
Essa mulher demônio que emana um perfume que desperta nos homens a mais profunda paixão e desejo. Com cheiro de suor misturado, beijos trocados e carícias. O seu corpo entregue na mais bela das uniões, uma união forjada a fogo! Fogo de sedução!
Feliz do homem que conquistar esse lado da mulher, pois terá dela também o seu melhor. Mas não é fácil. Pois o desejo para se transformar em paixão passa por uma linha tênue... a sedução!! Toda mulher tem que ser seduzida mais do que desejada. E, sendo a mulher multifacetada, a sedução pode assumir diversas formas.

Ao contrário de outros caminhos que devem ser o mais curto possível, o da sedução deve ser longo, prazeroso. Deve-se aproveitar todos os detalhes da jornada e com todos os nossos sentidos. Ao máximo!

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

O teatro é democrático



O teatro Municipal de São Paulo é um evento!!
Sua arquitetura, sua riqueza de detalhes, seu glamour, a lembrança de várias épocas, os espetáculos, o ambiente, sua varandas, piso, escadaria, ufa... poderia ficar horas aqui.
Por tudo isso e mais toda a cultura e arte que já foi interpretada em seu palco, o Teatro Municipal de São Paulo é um ícone de cultura. Após a reforma, ficou ainda mais deslumbrante! E acessível a todos!
Ontem no espetáculo do Balé da Cidade, com ingressos esgotados um mês antes da apresentação, havia casais da terceira idade, casais de meia idade, grupos de adolescentes, universitários, famílias inteiras nas frisas. Público variadíssimo.
O senso comum diz que cultura erudita só atrai os mais velhos. Quem se presentear com uma ida ao Teatro Municipal, verá que não existe nada mais longe da verdade. A arte, em todas as suas formas de expressão, atrai as pessoas. Ela está na alma do ser humano. É a pura expressão dos nossos sentimentos. A dança, com seus movimentos e música, mexe muito com nossas sensações. Ontem, ao final do 2º ato, sentia-se um “ufa!” de alívio. Não porque era enfadonho, mas porque era intenso. Não havia espectadores, todos faziam parte integrante daquela cena intensa e cheia de energia. O público sentiu toda aquela intensidade e relaxou ao final...”ufa!”.
Enquanto isso, como que afirmando o Teatro Municipal como espaço democrático, no lado de fora, nas escadarias, pessoas de várias classes sociais e faixas etárias, dançavam, cantavam e reviviam as canções de Raul Seixas que, repare, estão mais atuais do que nunca. Em lembrança do 22º ano de sua morte.
Com a mesma intensidade e no mesmo momento, arte “popular” e arte “erudita” contagiavam o público, cada uma em sua cena, mas dividindo o mesmo espaço.
Que dia para a cultura!!

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Touro sanguinário


Polêmica a utilização de animais para “divertimento” das pessoas.
Vi o vídeo do touro que matou 3 pessoas em 5 anos em Espanha.
Após o banimento, em muitos países, de animais em circos e melhorias em muitos zoológicos do mundo, as touradas voltam à cena.
Touradas são eventos muito populares em Espanha, Portugal e México. Na tourada existe a garraiada que é executada pelos forcados, existe a tourada a pé que é executada pelo toureiro, e a tourada à cavalo que é executado por um toureiro e um cavalo. Cada uma exige diferentes capacidades de seus executores.
Morei em Portugal 12 anos e vi isso de perto. Só quem já viu uma cabeçada de um touro, que apesar de ser contra o muro de proteção, arremessou a pessoa que estava ao meu lado a cerca de 4 metros, sabe a força desses animais (imagine quem foi arremessado). E esse era um “touro de rua”, portanto menor do que os touros que entram na arena.
Eu, por ter vivido essa cultura, entendo a beleza e a emoção que esse evento trás a essas pessoas. Cabe aqui a diferenciação entre touradas espanholas/mexicanas e portuguesas: nesta o touro não é executado na arena à frente de todos.
Na Catalunha, numa “ação de marketing”, as touradas foram proibidas. Na prática nada mudou, uma vez que as touradas só ocorrem na Extremadura e Andaluzia. Foi mais uma afirmação de “independência”.
Voltando ao vídeo, o homem colocou-se à mercê do touro que não perdoou... o homem morreu na arena. Eu penso sobre a temeridade de ficar à frente de um touro que, por ser um animal e criado para isso, tem comportamento completamente imprevisível, quer dizer previsível, atacar o que ou quem se coloque à sua frente.
E a polêmica sobre a utilização de animais para “divertimento” das pessoas persiste...